O ritmo é a música tem grandes benefícios para a mente e o corpo

Um relaxamento total provocando harmonia

Com uma pouco de persistência, uma pratica de pelo menos 3 vezes por semana vai te ajudar em obter habilidades para tocar um bom instrumento, nesse caso vamos falar da capoeira que é repleta de bons instrumentos para desenvolver toda capacidade e coordenação motora.

Exemplos de instrumentos musicais de capoeira, berimbau gunga, berimbau médio, berimbau viola, atabaque, pandeiro e  agogô existem muitos acessórios que compõem e contribui para que esses instrumentos funcione em plena harmonia.

A improvisação a inteligência o equilíbrio noção de espaço tempo, o ritmo bem gostoso e contagiante vai te motivar e melhorar para descobrir esse mundo cheio de energia que é tocar um instrumento musical  de capoeira.

No campo emocional destaca-se alguns benefícios.

Atenção é preciso estar permanentemente focado.

Coordenação motora.

Percepção visual

Organização temporal e percepção auditiva como  memorias de sons.

Desenvolvimento do esquema corporal referência de si mesmo e a linguagem das sensações e emoções.

Psíquico promove processo de expressão, comunicação e descarga emocional através dos estímulos musical sonoro.

Agora que já sabe de alguns benefícios que tal aceitar o desafio e começar a praticar.

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Manoel dos Reis Machado, também conhecido como Mestre Bimba

 

Foi criador da Luta Regional Baiana, mais tarde chamada de Capoeira regional.

Ao perceber que a capoeira estava perdendo seu valor cultural e enfraquecendo enquanto luta, Mestre Bimba misturou elementos da Capoeira Tradicional com o batuque ,criando assim um novo estilo de luta  com movimentos mais rápidos e acompanhada de música. Assim conquistou todas as classes da sociedade.

Ele foi um exímio lutador e acima de tudo um grande educador, foi o responsável por tirar a capoeira da marginalidade.

Praticantes dessa arte se denominam “capoeira”, pois, para eles, a capoeira é um estilo de vida – ser, pensar, agir como um capoeira.

Bimba empunhava regras para os praticantes da capoeira regional, sendo elas:

Não beber, e não fumar. Pois os mesmos alteravam o desempenho e a consciência da capoeira.

Evitar demonstrações de todas as técnicas, pois a surpresa é a principal arma dessa arte.

Praticar os fundamentos todos os dias.

Não dispersar durante as aulas.

Manter o corpo relaxado e o mais próximo do seu adversário possível, pois dessa forma o capoeira desenvolveria mais.

Mestre Bimba (Salvador, 23 de novembro de 1900 – Goiânia, 5 de fevereiro de 1974).

Uma das grandes frases de mestre bimba foi ” Eu não criei capoeira para mim, mas sim para o mundo” hoje o mundo inteiro ginga com a capoeira.

Mestre bimba deixou grandes alunos que deu continuidade  aumentando o  reconhecimento da capoeira dentro em todos os meios  na sociedade.

Sendo assim ele se espalhou para todos os continentes onde quer que vá tem capoeira para se jogar.

Mestre Bimba

Mestre Bimba

 

Maculelê é dança de tradição

O maculelê faz parte do folclore brasileiro e deve ser preservado como patrimônio cultural, assim como a capoeira

Hoje o maculelê se mantém preservado graças à sua incorporação pelos grupos de capoeira, que incluíram a dança nas suas apresentações em batizados e festas populares. Os componentes se apresentam vestidos de saia de sisal, sem camisa e com pinturas pelo corpo.

A beleza do maculelê traz em si os traços da miscigenação cultural de um país onde a cultura é a mais rica do mundo, apesar de não receber o reconhecimento que merece Salve o Maculelê Salve Mestre Popó.

As apresentações de maculelê seguem o estilo do amálgama entre as culturas indígena e afro-brasileira, com um dos instrumentistas cantando um verso solista, seguido pela resposta em coro dos demais praticantes. As letras falam de diversas situações, algumas como a “Fulô da Jurema” evidenciam a influência indígena, outras como a “Louvação aos Pretos de Cabindas” evidenciam a influência afro-brasileira.

Alguns cantos tem funções especiais:

  • Para sair à rua;
  • De chegada a uma casa, um pedido de permissão para entrar;
  • De agradecimento, quando saiam da casa, agradecendo a hospitalidade;
  • De homenagem a pessoas importantes da história;
  • De louvação aos ancestrais;
  • Peditório, quando passavam um chapéu para arrecadar algum dinheiro.

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Representação do maculelê dança cultural

Instrumentos

O atabaque é o principal instrumento no maculelê.

A bateria mais comum é composta apenas por três atabaques, nomeadamente:

  • Rum– Atabaque maior com som grave;
  • Rumpi– Atabaque de tamanho médio com som intermediário;
  • – Atabaque pequeno com som mais agudo.

Os dois primeiros atabaques, o rum e o rumpi, fazem a base do toque com pouco improviso, enquanto o atabaque , sendo mais agudo, executa diversos repiques de improviso. Esta formação é notadamente similar à dos berimbaus da capoeira, com seus berimbaus gunga, médio e viola.

Tradicionalmente também faziam parte da bateria o agogô e o ganzá, mas a utilização destes dois instrumentos caiu em desuso.

Salve o maculelê,  salve essa dança tradicional e cultural negra.

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Atabaques para tocar os ritmos do Maculele Rum_Rumpi_Lê

Grande Mestre Popó do Maculelê

Maculelê, Santo Amaro e Mestre Popó

No início do século XX, com a morte dos mestres do Maculelê, a manifestação deixou de acontecer por muitos anos, até que em 1943, Paulino Aluisio de Andrade, o Mestre Popó do Maculelê, resolve reunir parentes e amigos para ensinar a dança baseado em suas antigas lembranças.

Consegue então resgatar o Maculelê e forma o Conjunto de Maculelê de Santo Amaro o qual ganhou grande fama. Mestre Popó começou a aprender o Maculêle com um grupo de pretos velhos, ex-escravos Malês, livres. Segundo ele já não tinha mais escravidão nessa época e eles se reuniam à noite: João Oléa, Tia Jô e Zé do Brinquinho: “eles eram livres, mas quem botou o Maculelê fui eu mesmo” (Popó).

Segundo Plínio de Almeida (Pequena História do Maculêle) o Maculêle existe desde 1757 em Santo Amaro da Purificação e as cores branca e vermelha nos rostos, que assustavam as pessoas, poderia ser símbolos de algumas tribos Africanas, como por exemplo, os Iorubas.

Mas na verdade fica muito difícil identificar exatamente à qual grupo étnico está associado à origem do Maculêle. Podemos citar, por exemplo: os Cabindas, os Gêges, os Angolas os Moçambiques, os Congos, os Minas, os Cababas.

Veja esse grande  documentário.

Origem e Lenda do Maculelê

Em uma delas conta-se que Maculelê era um “Negro fugido que tinha doença de pele

Estas lendas, naturalmente, vieram da tradição cultural afro-brasileira e indígena da época do Brasil Colônia e inevitavelmente sofreram alterações ao longo do tempo.

Em uma delas conta-se que Maculelê era um “Negro fugido que tinha doença de pele. Ele foi acolhido por uma tribo indígena e cuidado pelos mesmos, mas ainda assim não podia realizar todas as atividades com o grupo, por não ser um índio. Certa vez Maculelê foi deixado sozinho na aldeia, quando toda a tribo saiu para caçar. Eis que uma tribo rival aparece para dominar o local. Maculelê, usando dois bastões, lutou sozinho contra o grupo rival e, heroicamente, venceu a disputa. Desde então passou a ser considerado um herói na tribo”.

Outra lenda fala do guerreiro indígena Maculelê, um “Índio preguiçoso e que não fazia nada certo; por esta razão, os demais homens da tribo saíam em busca de alimento e deixavam-no na tribo com as mulheres, os idosos e as crianças. Uma tribo rival ataca, aproveitando-se da ausência dos caçadores.

Para defender a sua tribo, Maculelê, armado apenas com dois bastões já que os demais índios da sua tribo haviam levado todas as armas para caçar, enfrenta e mata os invasores da tribo inimiga, morrendo pelas feridas do combate. Maculelê passa a ser o herói da tribo e sua técnica reverenciada”.

Existem diferentes versões para cada lenda, mas a maioria mantém como base o ataque rival, a resistência solitária e a improvisação dos dois bastões como arma. O maculelê atual, usando a dança com bastões, simboliza a luta de Maculelê contra os guerreiros rivais.

Estudos desenvolvidos por Manoel Querino (1851-1923) apontam indicações de que o maculelê poderia ser um fragmento do Cucumbi, apesar das notáveis diferenças.

O maculelê é uma dança que pode envolver mulheres e homens.

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Dançando maculelê

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Dançando maculele

Dia da Consciência Negra

 

O Dia da Consciência Negra é uma data celebrada no Brasil no dia 20 de Novembro

Este dia está incluído na semana da Consciência Negra e tem como objetivo um reflexão sobre a introdução dos negros na sociedade brasileira.

O dia 20 de Novembro foi escolhido como uma homenagem a Zumbi dos Palmares, data na qual morreu, lutando pela liberdade do seu povo no Brasil, em 1695. Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, foi um personagem que dedicou a sua vida lutando contra a escravatura no período do Brasil Colonial, onde os escravos começaram a ser introduzidos por volta de 1594. Um quilombo é uma região que tinha como função lutar contra as doutrinas escravistas e também de conservar elementos da cultura africana no Brasil.

Em 2003, no dia 9 de Janeiro, a lei 10.639 incluiu o Dia Nacional da Consciência Negra no calendário escolar. A mesma lei torna obrigatória o ensino sobre diversas áreas da História e cultura Afro-Brasileira. São abordados temas como a luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira, o negro na sociedade nacional, inserção do negro no mercado de trabalho, discriminação, identificação de etnias etc.

Em inglês, a tradução literal de Dia da Consciência Negra seria “Black Awareness Day”. No entanto, nos Estados Unidos e Canadá existe o “Black History Month” (Mês da História Negra), que é celebrado todos os anos em Fevereiro.

Nota: Artigo foi tirado do site: http://www.significados.com.br/dia-da-consciencia-negra/

Veja esse excelente documentário sobre a consciência negra.

Como você inspira lendo suas histórias preferidas?

Conhecer histórias pode ser fonte de inspiração

 

A História permite tomar conhecimento do passado. Graças a ela, descobrimos as origens, frequentemente longínquas, das nossas tradições. Por vezes, esse legado traz ricos ensinamentos para a prática educativa.

A capoeira está cheia destes exemplos. Fabricar ou tocar um berimbau, um atabaque ou um pandeiro, cantar músicas com temas do presente e do passado ou praticar danças culturais é altamente enriquecedor.

 

A História faz-nos viajar no tempo, lembrando velhos guerreiros e capoeiristas, exímios mandingueiros e tocadores. Zumbi dos Palmares, Besouro Mangangá, Mestre Bimba, Mestre Pastinha, Mestre Valdemar, entre outros, são nomes que nos deixaram uma História rica para inspirar gerações de capoeiristas. Juntar o passado e o presente prepara-nos para percebermos melhor o que o futuro nos reserva.

 

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Histórias que inspiram na capoeira estão no passado, presente rumo ao futuro.

Uma história interessante abre o espírito para novas realidades educacional

Aprendemos muitas lições com as histórias da pedagogia

O vídeo pode melhorar a aprendizagem das crianças, permitindo-lhes aceder ao conhecimento e explorar a sua imaginação e preparando-as para uma vivência repleta de experiências.

Um vídeo de um acontecimento marcante do passado, por exemplo, ajuda a explicar o presente e a perspetivar o futuro. Constitui sobretudo um instrumento pedagógico, com capacidade para contribuir significativamente através de ideias, métodos e curiosidades.

“[A História da Pedagogia e da Educação] permite (…) tornar mais inteligível a pedagogia atual pelo conhecimento do passado. Graças a ela descobrimos as origens, às vezes longínquas, das nossas tradições educacionais. (…) Por vezes, esse legado do passado pesa ainda consideravelmente na prática educativa (…). (…) Essa história estuda o passado não somente para melhor compreender o estado presente das instituições, dos métodos e das concepções educacionais, como também para prever o futuro pedagógico das nossas sociedades, segundo uma atitude mental prospetiva (…). A lição do passado é experiência que deve auxiliar os educadores a evitar os erros cometidos e a promover as experiências pedagógicas.” Maurice Debesse.

“A história [da Pedagogia e da Educação] não é um simples olhar deitado sobre o passado. Pode ser uma das ferramentas poderosas da compreensão do presente e pertence, deste modo, de pleno direito, à família das ciências da educação.” Gaston Mialaret.

O que é Samba de roda?

 Origem do samba de roda é influência  com a capoeira

As suas origem teria surgido por inspiração sobretudo de um ritmo africano, o Semba  e teria sido formado a partir de referências dos mais diversos ritmos tribais africanos. De acordo com pesquisas históricas, o Samba de Roda foi uma das bases de formação do samba carioca.

Samba de Roda designa uma mistura de música, dança, poesia e festa . Presente em todo o estado da Bahia, o samba de roda é praticado principalmente, na região do Recôncavo. Mas o ritmo se espalhou por várias partes do país e pelo mundo.

Samba de roda é uma variante musical mais tradicional do samba , originário do estado brasileiro da Bahia. O estilo musical normalmente é o afro-brasileiro  , que é associado a uma dança, que por sua vez está ligada à capoeira. É tocado por um conjunto de berimbaus, atabaques, pandeiros e  agogô acompanhado principalmente por canções e palmas num ritmo quente cheio de energia.

Esse documentário realizado pela Revista de história da Biblioteca Nacional (RHBN) no âmbito do projeto história no Ponto em parceria com a Secretaria de Cidadania Cultural do MinC ( Cultura Viva).

 

 

Inspiração de um tocador

A inspiração e algo natural,  um dom profundo espontâneo de cada ser humano

Tocar um instrumento musical significa partilhar a alma, é parte de uma conexão. Sentir aquela energia passada com alegria entusiasmo é muito poderoso e agradável. Fabricar e afinar e tocar um instrumento pode ter vários conceitos.

É a ideia repentina e momentânea genial.

É algo ou alguém que inspira, que incita a capacidade de criação.

O efeito que ou resultado que foi criado a partir de um estimulo de criação.

O sopro de origem divina.

Ação ou o efeito de deixar passar o ar pelos pulmões.

E o som mais suave é harmónico.

E sentir o timbre do aço.

É sentir o eco pela boca da cabaça.

E sentir a conexão da berimba na hora de envergar.

E completar a fusão de todos componentes transformando em um berimbau sentir toda energia passando pelo  corpo com a energia  que alimenta a capoeira é musicalidade.

Dentro do universo musical da capoeira tem uma energia forte que a transforma  uma arte que combina harmoniosamente os sons; do berimbau atabaque,  agogô,  pandeiro voz palmas gritos sapateados combinações de sons a fim de torná-los harmoniosos e expressivos juntamente com a prática da luta dança capoeira.

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Inspiração de um pensador

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