Marina Rodriguez decidiu encerrar sua trajetória no MMA após a luta mais recente no último sábado.
Gillian Robertson será lembrada como a última adversária de Marina Rodriguez, após derrotar a veterana brasileira por nocaute técnico (TKO) no segundo round do evento do UFC em Des Moines.
Após o combate, ambas as lutadoras tiveram a oportunidade de falar ao microfone. Rodriguez aproveitou o momento para anunciar sua aposentadoria, colocando um ponto final em uma carreira profissional que totalizou 25 lutas.
“Essa é minha última luta porque é a hora”, disse Rodriguez emocionada. “Meu coração me disse: ‘Marina, é hora de fazer algo novo por este esporte.’ Então, esta é minha última luta e quero agradecer muito a todos os fãs de MMA. Vocês são incríveis. Obrigado ao UFC por todo o apoio, obrigado ao chefe Dana White. Assinar no Contender Series foi o melhor dia da minha vida.”
Aos 38 anos, Rodriguez foi contratada pelo UFC após participar da versão brasileira do Dana White`s Contender Series em agosto de 2018. Rapidamente, ela se estabeleceu como uma força na categoria peso-palha (até 115 libras). Após um início invicto de 3 vitórias e 2 empates, sofreu uma derrota por decisão dividida apertada para Carla Esparza. Em seguida, conquistou quatro vitórias consecutivas sobre adversárias ranqueadas, incluindo nomes como Amanda Ribas, Michelle Waterson-Gomez, Mackenzie Dern e Yan Xiaonan. Apesar de nunca ter disputado o cinturão, seu desempenho a colocou consistentemente na conversa por uma chance.
Infelizmente, a derrota de sábado marcou a terceira consecutiva e a quinta nas últimas seis lutas de Marina Rodriguez. Ela se aposenta com um cartel profissional de 17 vitórias, 6 derrotas e 2 empates.
Já Gillian Robertson (com cartel agora de 16 vitórias e 8 derrotas) celebra a maior vitória de sua carreira. A lutadora canadense é reconhecida por seus desfechos contundentes (finalizações/nocautes), mas Rodriguez representa a primeira adversária do top 10 que Robertson conseguiu superar. Com este TKO, Robertson iguala o recorde de Amanda Nunes de maior número de interrupções (finalizações ou nocautes) por uma mulher na história do UFC.
A luta viu a ex-peso-mosca Robertson dominar Rodriguez no grappling antes de aplicar um forte ground-and-pound, forçando a interrupção do árbitro aos 2 minutos e 7 segundos do segundo round.
Tadeu Ribeirão 
Orlando Paraguaçu